sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Igreja Getsêmani Monte Alto - Convite

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

terça-feira, 22 de agosto de 2017

Por inveja de Deus, o diabo quer destruir a sua criatura, o homem, por meio do conhecimento

A inveja de Deus e a destruição do homem
Temos como certo e já consagrado que o diabo é o pai da mentira e veio para matar, roubar e destruir. Destruir o quê ou quem, principalmente? Ora, por inveja de Deus, destruir a sua própria criatura, o homem, e pelo caminho do conhecimento. O objeto do ataque diabólico é a mente, por meio do conhecimento, conhecimento de mentiras que passam a ser verdades e vice-versa. Há uma dialética diabólica. Como o ser humano foi criado com plena liberdade (liberdade até mesmo de escolher entre o bem e o mal, se não o homem não seria perfeito à imagem e semelhança de Deus, e Deus seria um tirano), somos naturalmente questionadores de tudo e de todos. Somos preconceituosos, no sentido bom da palavra. Assim, pensamos ou devemos pensar muito antes de agir.
Somos reflexivos e desconfiados. Esse é um atributo da perfeição de Deus, mas, infelizmente, usado pelo mal para nossa destruição. Como deixou registrado C. S. Lewis, em A abolição do homem, existem homens sem peito. Somos homens porque temos coração. “… é por esse elemento intermediário (referindo-se ao coração) que o homem é homem, pois pelo seu intelecto ele é apenas espírito, e pelo seu apetite ele é apenas animal.”. Mais adiante afirma, com propriedade: “Não é o excesso de pensamento que os caracteriza, mas uma carência de emoções férteis e generosas. Suas cabeças não são maiores que as comuns: é a atrofia do peito logo abaixo que faz com que pareçam assim” (C. S. Lewis, A abolição do homem. 2ª ed. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2012, p. 22).
É sabido por todos que o diabo era um anjo, que vivia no céu, sendo o braço direito de Deus naquele lugar. Por inveja do Deus altíssimo, o diabo resolveu então se rebelar contra a hierarquia divina estabelecida. Fingiu ser uma serpente, seduziu Eva para que esta induzisse Adão a comer o fruto proibido e ter conhecimento do bem e do mal (Gênesis 3:4). A partir disso, a partir desse pecado original, também chamado de Queda, toda a vida na terra se tornou um desastre e a redenção somente se dá agora por meio da invocação do Senhor Jesus, que morreu na cruz para permitir a salvação da humanidade por meio da fé nele.
Acontece que nem tudo está perdido para o diabo, que continua levando almas perdidas para fora do reino dos céus, para o lago de fogo e enxofre e para o inferno. E como ele ainda consegue fazer isso se Jesus morreu na cruz por nós? Consegue porque existem pessoas que morrem ou se autodestroem sem o conhecimento da verdade divina, sem a fé em Jesus Cristo.
É exatamente essa a estratégia do diabo. Ou seja, fazer desacreditar em tudo que pareça absurdo aos olhos humanos. O destinatário dessas mentiras, o ser humano, para que ele se autodestrua. Vou além e digo que o diabo coloca descrédito até mesmo em coisas comuns, que não parecem loucura aos olhos humanos. Esse é o seu instrumento de trabalho: minar as verdades e o conhecimento humano, deixando-o difuso, obscuro, relativo, flexível, a ponto de adoração no anti-cristo.
Isso tem lógica, vejam. Se o diabo é espírito, como diz lá em Efésios 2:2, ele tem que usar mentes e corpos humanos para o seu intento de destruição. A idéia autodestrutiva vai da mente ao coração e a criatura de Deus fica relegada a um nada existencial, se autodestruindo (Gênesis 3:19, Romanos 5:12-14 e 6:23).
Todas as verdades que temos consagradas em nossa experiência humana, de forma lenta e imperceptível, começam a ruir. Verdades essas que o cristianismo nos trouxe para uma vida melhor. Verdades essas que fazem parte de nossa Lei do Certo e do Errado. Para além disso, vejam como o diabo é astuto, também as mentiras passam a ser encaradas como verdades. Há uma dialética monstruosa e diabólica na cultura e na religião. Há perda de credibilidade em pessoas e idéias, dogmas e filosofias, teses e pensamentos. A cultura está sendo minada de uma forma imperceptível e ninguém percebe. A religião também está, havendo falsos enganadores que se dizem cristãos e não o são. Tudo sendo preparado para a vinda de Jesus, obviamente.
O diabo quer destruir o corpo, a mente e o espírito do ser humano, enfim, a vida humana com todos os seus atributos morais, físicos e intelectuais, para que esta não consiga ser salva para Deus.
Exemplos de tais afirmações vemos diariamente nos noticiários da televisão e dos jornais, enfim, na mídia em geral, principalmente nas redes sociais, sobretudo pelo facebook. Aliás, engana-se quem diz que o facebook somente é usado para divulgar mentiras. Ele também divulga verdades e “verdades”, verdades estas que são mentiras aos olhos humanos. Ponto para o diabo!!!
Ora, vemos crianças sendo usadas para experiências sexuais precoces e adultização (ideologia de gênero), uniões não naturais (três homens conseguem registro de união poliafetiva na Venezuela), a legalização das drogas, a normalidade da prostituição entre os jovens, assassinatos por coisas banais ou sem motivação alguma (pelo simples desejo de matar), genocídios, a xenofobia, o racismo, o preconceito, enfim, tudo que possa ser encarado como luta entre humanos ou de classes é a estratégia do mal para destruir a criatura de Deus. Verdadeiras aberrações humanas são fruto da mente humana usada pelo mal.
Não há nenhum problema em refletir e questionar. Aliás, o contrário é que seria antinatural. Grandes pensadores deixaram a sua marca investigativa como uma autêntica filosofia. No mundo antigo, Sócrates disse que uma vida irrefletida não vale a pena ser vivida. Porém, também levar a capacidade humana de investigar a absolutos é uma forma antinatural de viver. O homem não pode ser a medida de todas as coisas, como defendida Protágoras. Se está frio aqui e quente em outro lugar isso não pode ser só porque o homem é um só e a medida para tudo.
O diabo sabe quem tem salvação e não tem, por isso anima os seres humanos não salvos a se destruírem.
A natureza humana será a última parte da Natureza a se render ante o homem. A batalha estará então vencida. Teremos “arrancado o fio da vida das mãos de Cloto” e, daí por diante, seremos livres para fazer de nossa espécie aquilo que desejarmos. A batalha estará definitivamente vencida. Mas a pergunta é: quem exatamente a terá vencido?” (C. S. Lewis, A abolição do homem. 2ª ed. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2012, p. 56).
Sinceramente, tem horas que é preferível não saber nada e ser um ignorante e feliz a pensar que sabemos ou podemos conhecer tudo (Erasmo de Roterdã). Porque o conhecimento abundante pode levar à destruição.
por Sérgio Renato de Mello
* As opiniões expressas nos textos publicados são de exclusiva responsabilidade dos respectivos autores e não refletem, necessariamente, a opinião do IEGetsemani e GospelPrime

quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Viver a ilusão do ideal ou a riqueza do real? Eis a questão!

Viver a ilusão do ideal ou a riqueza do real? Eis a questão!
Certa vez eu ouvi um pregador dizer que “viver é uma arte”. Não precisei pensar muito para poder concordar com tal afirmação. A vida é bastante complexa, sobretudo para quem se propõe encarar os desafios e viver as tristezas e as alegrias do dia a dia.
Somos muito egoístas. E isto nos faz querer sempre viver num ambiente que nos seja favorável. O que se constitui em algo bastante perigoso, pois pode nos fazer viver com base no ideal em detrimento de ter de encarar a realidade – a vida como ela é.
Há pessoas que vivem frustradas em seus casamentos, nos relacionamentos com os filhos, com parentes, amigos, igreja e sociedade, pois elas tendem a julgar as pessoas com base no ideal criado em suas mentes. O ideal nos rouba a capacidade de viver o real, pois dentro do ideal que criamos, tudo nos é favorável. Tendemos a criar o padrão para nosso julgamento e tomada de decisão com base nesse ideal. Quando fazemos isso, estamos a um passo de alcançar a frustração, pois, ao tentarmos fugir da realidade, estamos sendo egoístas e toda a nossa projeção do ideal será construída com base nesse sentimento.
O mundo e os ambientes nele criados não são só para nós. As pessoas nos afetam de forma negativa e positiva, assim como nós as afetamos também. Não há como nos dissociarmos desse fato, pois além de ser inerente à realidade, ele é necessário. O contentamento de uma vitória não consiste só na auto realização, mas no fato de que as pessoas verão que vencemos.
Para vivermos no ideal, teríamos que ser uma espécie de divindade que teria o poder de roubar das pessoas a capacidade de decidirem suas vidas de forma que não nos afetasse de maneira negativa. Mas aí elas não viveriam, apenas existiriam. Nem mesmo Deus roubou das pessoas sua capacidade de decidirem suas vidas. Um exemplo disso está no que pode ser lido em Gênesis 4. 6 e 7, quando Deus alerta Caim que deveria tomar a decisão de superar o sentimento de ódio que estava querendo subir a seu coração. Ele optou por não seguir o conselho e de Deus acabou cometendo o primeiro homicídio do mundo bíblico.
Caim estava “ensimesmado”, pois algumas coisas que estavam acontecendo não lhe eram favoráveis. Ele julgou Deus, seu irmão, sua religião, sua fé e a realidade de acordo com o ideal. Isso o fez transformar-se numa pessoa revoltada e impenitente. Dentro do seu ideal, ele estava sempre certo. Um exemplo disso pode ser visto na resposta que ele deus à Deus quando foi perguntado sobre onde estaria seu irmão. Ele disse que não era o guarda de seu irmão. Ele não só estava demonstrando revolta, como estava dizendo que Deus não havia sido capaz de livrar Abel de suas mãos.
Quando a pessoa opta por não viver e encarar a vida e as situações como elas de fato o são, tornará o mundo e os ambientes em locais hostis para si. E por pensar que assim o é (Ec 23.7), acaba vivendo “armado”, sempre pronto à responder a realidade de modo ranzinza. Pessoas desse tipo são amargas, encrenqueiras, briguentas, difamadoras, malévolas e, sobretudo, se tornam obstinadas como o Diabo – o Diabo idealizou um mundo que lhe fosse mais favorável e acabou por querer ser maior que Deus, caiu em pecado e se tornou imperdoável (obstinado), não por culpa de Deus, mas porque até hoje pensa estar certo (Is 14.13 e 14).
O mundo ideal faz com que pensemos ser vítimas da realidade, pois nem sempre ela nos favorece. Mas a realidade é assim: nos proporcionar alegria, tristeza, companhia, solidão, choro, sorriso, angustiar, satisfação… Mal sabemos que é vivendo a realidade que evoluímos, que ganhamos a capacidade de exercer o amor, o perdão, a misericórdia, pois o que de ruim nos acontece, não serve para nos vitimar, mas para que usemos o potencial que Deus nos deu para podermos crescer.
Para vivermos bem, precisamos aprender a concatenar as ferramentas existentes no mundo para podermos descobrir soluções e fazer ­­– sob o espectro do bem – as coisas tornarem-se favoráveis à nós, ou mesmo para podermos desenvolver a capacidade de superação quando não conseguirmos.
Quando se vive baseado no ideal, deixa-se de aproveitar a vida, que é de curta duração. Mesmo que alcancemos o ideal, ainda assim teremos de vivê-lo na realidade, e nele também teremos de enfrentar os mesmo problemas de hoje, mas em uma dimensão diferente. Quando se cresce na vida, não se deixa de ter problemas, apenas os temos proporcionalmente maiores que os anteriores, mas sempre dentro de nossa capacidade de suportabilidade e superação.
Na realidade temos de encarar a tristeza que os insultos dos outros nos provoca, mas também temos a oportunidade de aproveitar a riqueza emocional que um sorriso verdadeiro, seja vindo de quem for, nos oferece. Na realidade temos muito pelo que lamentar, mas temos também muito pelo que agradecer e aproveitar.
   por Fernando Pereira
* As opiniões expressas nos textos publicados são de exclusiva responsabilidade dos respectivos autores e não refletem, necessariamente, a opinião do IEGetsemani e GospelPrime

quarta-feira, 12 de julho de 2017

Para sua meditação: Seja sal da Terra

Seja sal da Terra

“Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens” Mateus 5:13

Certo missionário tinha estado na cadeia há mais de 2 semanas. Ele havia sido posto atrás das grades em uma prisão em Kosovo porque tinha tentado falar a outros de Jesus Cristo. Outros missionários tentaram negociar a sua liberdade, mas dia após dia os seus pedidos eram recusados. Eventualmente, eles receberam as boas novas de que o seu amigo seria em breve libertado, por isso foram à prisão para lhe comunicarem. Os missionários descobriram que o seu amigo tinha estado a testemunhar aos seus colegas da prisão, e, quando lhe disseram que estava prestes a sair da cadeia, ele disse: “Não, ainda não. Deem-me mais uma semana. Preciso de mais tempo para partilhar o evangelho com estas pessoas.”
Essa história retrata, de maneira bem clara, o que significa ser sal da Terra! Nesse artigo, discorrerei sobre o que, de fato, isso significa.
De início, tenho aprendido que não há qualquer palavra nas Escrituras que lá esteja sem motivo ou significado, e isso também se aplica ao texto no qual o Senhor Jesus afirma que somos “Sal da Terra”. Observe que Jesus não está fazendo um pedido ou propondo uma escolha; na verdade, nosso Mestre está proclamando uma constatação: que aqueles que são seus seguidores são, necessariamente, sal da Terra!
Quanto à origem do sal na natureza, é surpreendente que este tenha sua origem nas rochas. Reforçando que não há nas Escrituras palavras soltas, é impressionante que para sermos “sal da Terra” temos que ser gerados na verdadeira Rocha, que é Jesus Cristo: “Por isso também na Escritura se contém: Eis que ponho em Sião a pedra principal da esquina, eleita e preciosa; e quem nela crer não será confundido” 1 Pe 2:6.
Existem, principalmente, dois tipos de sais que dão sabor: (1) Sal da rocha e (2) Sal marinho. O Sal de rocha, cujas jazidas são mineradas, geralmente é extraído por meio de sua dissolução em água. Já o Sal marinho é obtido pela evaporação e cristalização da água do mar. O sal marinho também tem sua origem nas rochas1 que, por meio da água das chuvas, é levado destas rochas aos rios, os quais correm para o oceano. O sal espiritual de nossas vidas só pode vir da verdadeira Rocha, que é Jesus Cristo.
Para evaporação da água do mar, é necessária a utilização de salinas. Salinas são locais onde se represa esta água, predominando ventos e temperaturas elevadas, o que favorece a evaporação. O sal comum cristaliza-se antes dos outros sais dissolvidos na água e, assim, é separado. Veja que é necessário o sol escaldante sobre a água para obtenção do sal marinho. Muitas vezes, precisamos passar pelo calor escaldante das tribulações e pela força dos ventos das adversidades para que o “sal da presença de Cristo” seja gerado em nossas vidas!
O sal tem funções bem peculiares e interessantes, o que nos leva a crer que Jesus disse algo bastante profundo quando nos chamou de “Sal da Terra”. Eis as principais funções do sal:
  1. O sal dá sabor ao seu meio. De modo análogo, aquele que é servo do Senhor Jesus deve “dar sabor” ao seu meio, pela presença de Cristo e testemunho da verdade do Senhor. Ser sal da Terra significa trazer sabor a este mundo que caminha a passos largos em direção à morte! Precisam de sentido na vida e da presença do Senhor Jesus! Para que essas pessoas sejam alcançadas, precisamos, como sal da Terra que somos, dá-las o sabor da presença e do evangelho de Jesus.
  2. O sal também serve para preservação de alimentos, dado que impede a ação das bactérias da decomposição. Assim deve ser você: um antídoto contra as bactérias do pecado e que trazem a destruição do homem. Através da presença de Jesus em sua vida: Seja sal da Terra!
  3. Outra função bem interessante do sal é a de dar sede. Desta feita, como sal da Terra, você deve gerar a sede da presença do Senhor Jesus àqueles que lhe cercam!
  4. Por fim, o sal tem uma característica bem singular que é a de conservar o calor. Nos dias do nosso Senhor na terra, os fornos eram feitos de barro em forma de colmeia. Não tinham nenhuma chaminé. O fogo era colocado diretamente no forno, e, depois deste aquecido, as cinzas eram retiradas e o pão colocado no seu interior. O forno era feito de paredes duplas e o espaço que as mediava era cheio de sal. Este sal mantinha o calor depois do fogo se apagar, garantindo assim a cozedura do pão. Os antigos também diziam que, quando uma criança tinha dores de ouvido, usava-se um saquinho de sal que era aquecido no forno e depois envolvido numa toalha. O sal conservava o calor do saco durante toda a noite, o que aliviava as dores de ouvido. Assim deve ser aquele que é sal da Terra: preserva a chama do Espírito Santo acessa em suas vidas, aquecendo aqueles que lhe cercam.
É interessante observar que o sal nas sociedades antigas era um produto de grande valor. Embora o valor comercial do sal nos dias de hoje seja baixo (geralmente fica no final da prateleira e ninguém dá muito valor a ele), o seu valor quanto à sua necessidade é altíssimo, ou seja, a ausência do sal na comida é imediatamente percebida, não obstante seu baixíssimo valor comercial. Assim deve ser cada um de nós! Sem valor comercial, mas necessários a esse mundo insípido.
Temos visto muitos se tornado verdadeiras “mercadorias gospel”. Não se impor um valor comercial tem sido algo raro àqueles que louvam ao Senhor ou pregam em Igrejas, e isso é lamentável! Não se venda, você já foi comprado pelo sangue de Jesus! Seja como o sal, cuja ausência é facilmente percebida, mas não se apresenta como um produto comercial. Além disso, ninguém vê o sal na comida, mas todos o percebem. Veja, você não precisa estar aparecendo para ser sal na vida das pessoas, dado que é o sabor que você traz ao seu meio, em Cristo Jesus, que faz a verdadeira diferença.
Mas quando o sal perde o seu sabor? Em única situação: quando se mistura com a areia! Veja, o crente perde seu sabor quando se mistura com o mundo, ou seja, quando começa a ser contaminado pelo mundo!
Obviamente, devemos ser sal no mundo, e não apenas dentro da Igreja. Todavia, ser sal no mundo não significa ser acrescentado pelo mundo, mas acrescentar a presença de Jesus ao mundo! O mar morto é assim chamado porque só recebe sal sem compartilhá-lo com ninguém e, dado seu excesso de salinidade, é impossível que haja vida nele, por isso recebeu esse nome.
Seja sal nesse mundo tão carente da presença de Deus! Seja sal da Terra!
Que Deus o abençoe grandemente, em nome de Jesus.
por Hélio Roberto
* As opiniões expressas nos textos publicados são de exclusiva responsabilidade dos respectivos autores e não refletem, necessariamente, a opinião do IEGetsemani e GospelPrime

sexta-feira, 30 de junho de 2017

Para sua Meditação: Oliveira verdejante na Casa de Deus

Oliveira verdejante na Casa de Deus

"Mas eu sou como a oliveira verdejante na casa de Deus." Salmo 52:8a

É impressionante como Davi utiliza a figura da oliveira para retratar o seu relacionamento e intimidade com Deus. Nesse artigo, aprenderemos o porquê de Davi ter utilizado tão maravilhosa comparação, e constataremos que não foi por acaso.
Diz-se que é impossível matar uma oliveira, visto que ainda que se corte o tronco ou mesmo que se queime uma oliveira por completo, novos brotos surgem no solo, motivo pelo qual a oliveira é popularmente chamada de “árvore imortal”. Já se sabe que uma oliveira pode viver mais de 2.000 anos!
O fruto da oliveira é a azeitona. Para se plantar um caroço de azeitona é necessário que este esteja totalmente morto, ou seja, se você plantar um caroço de azeitona logo após comer a polpa da fruta, ele simplesmente não brotará. Assim também somos nós! Necessário é que venhamos a morrer para o mundo para que possamos florescer para Deus: “Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto”. Jo 12:24. Somente quando o caroço de azeitona está totalmente sem vida, e isso só ocorre depois de 6 meses do consumo da fruta, é que é possível que seja plantado.
Outra característica maravilhosa da oliveira é que ela demora a surgir com os primeiros brotos. Isso se dá porque ela primeiro cresce para baixo, fincando suas raízes na rocha e procurando águas profundas. As raízes de uma oliveira podem chegar até 6 metros de profundidade. Assim deve ser cada um de nós: devemos primeiro “crescer para baixo”, ou seja, fincar nossas raízes nos fundamentos do evangelho e em Cristo antes mesmo de brotarmos para o exterior.
Enquanto o caroço de azeitona está plantado abaixo do solo muitos o pisam e desprezam. Mas enquanto ele está sendo pisado e desprezado está fincando e aprofundando suas raízes. Queridos irmãos, aproveite os momentos de humilhação, rejeição e desprezo para “fincar e aprofundar suas raízes em Jesus” por meio da oração, conhecimento da Palavra de Deus e comunhão com o Espírito Santo! Aprofunde suas raízes em Jesus durante os momentos de grande dor e dificuldades!
Árvores que brotam muito rápido tendem a cair rapidamente! Árvores de raízes profundas resistem bravamente aos dias de tempestades e adversidade. Não tenha pressa para crescer tão rapidamente. Seja como uma oliveira na casa de Deus: tenha raízes profundas em Jesus e você resistirá no dia da tempestade.
Outra coisa interessante é que quando os primeiros brotos da oliveira surgem, ninguém mais a pisa, já que na região da Palestina o azeite produzido pela azeitona tem grande valor. Assim será você: quando começar a brotar, aqueles que lhe desprezavam e pisavam vão começar a reconhecer o seu valor.
Então, a oliveira, enfim, cresce. Todavia, ela demora cerca de 15 anos para dar os primeiros frutos. Eu aprendo que não devemos ter pressa para dar frutos ao Senhor. Tudo ocorrerá no momento certo estipulado por Deus.
Antes de frutificar, a oliveira fica toda florida. Essas flores atraem diversas abelhas que a atacam de forma violenta, sugando suas forças. Somente por ter raízes fortes e profundas é que ela resiste a esses ataques. Quando você começar a florescer, muitas “abelhas” aparecerão para tentar sugar suas forças. O que lhe alimentará são raízes profundas em Jesus.
O interessante é que a oliveira não precisa de abelhas para ser polinizada. Ela se autopoliniza. Você é autopolinizado pelo Espírito Santo de Deus para dar frutos ao Senhor. Que coisa espetacular!
Diz-se que, em média, uma única oliveira pode produzir até 75 litros de azeite, e quando ela começa a dar seus frutos, não para mais. Entretanto, a oliveira, com o passar dos anos, diminui sua capacidade frutífera. É nesse momento que o agricultor começa a podá-la para que esta venha a produzir mais frutos. Talvez suas dores seja Deus te podando para que você venha a dar mais frutos para o Senhor Jesus!
Enfim, as azeitonas são colhidas e dá-se início ao processo de extração do tão precioso azeite. Neste momento desejo trazer à baila que azeite na Bíblia é uma clara tipologia da Pessoa do Espírito Santo. À época em que esse texto do Salmo 52 foi escrito, havia quatro tipos de azeites extraídos da mesma azeitona e com finalidades diferentes.
1. Da primeira prensa da azeitona se extraía o azeite chamado: Azeite Virgem. Esse azeite era utilizado como forma de adoração na casa do Senhor: “Tu pois ordenarás aos filhos de Israel que te tragam azeite puro de oliveiras, batido, para o candeeiro, para fazer arder as lâmpadas continuamente”. Êx 27:20. Da mesma forma, de você pode sair azeite (unção) para pura adoração na Casa do Senhor!
2. Em seguida, essa mesma azeitona passava por uma segunda prensa em que se extraía um segundo azeite, chamado: Azeite Extra Virgem. Esse azeite tinha como finalidade a alimentação. De você surgirá um azeite que alimenta aqueles que estão ao seu redor! Para tal basta que você seja uma oliveira verdejante plantada na Casa do Senhor, ou seja, esteja fincada em Cristo Jesus.
3. Após a terceira prensa desta azeitona se extraía mais um tipo de azeite, que tinha a finalidade de servir de combustível para iluminação da cidade. De modo semelhante, o Espirito Santo de Deus faz brotar de você uma unção que ilumina aqueles que estão ao seu redor com a Palavra e presença de Deus: “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus”. Mt 5:16
4. Por fim, esta azeitona ainda produzia um quarto tipo de azeite, o qual era utilizado na produção de sabão para limpeza e purificação dos utensílios do templo. Da mesma forma, Deus quer brotar em você o azeite que o ajudará a purificar, pela presença de Cristo, o meio em que você se encontra.
Veja quão maravilhoso é ser uma oliveira verdejante na Casa de Deus. Que de você brote o azeite puro da adoração; o azeite que alimenta os famintos; o azeite que ilumina vidas e caminhos; e também o azeite da purificação por meio da presença de Jesus!
Que Deus o abençoe grandemente, em nome de Jesus.
por Hélio Roberto
* As opiniões expressas nos textos publicados são de exclusiva responsabilidade dos respectivos autores e não refletem, necessariamente, a opinião do IEGetsemani e GospelPrime

Palavra de Motivação Espiritual 02 - Pr. Paulo Ferreira

terça-feira, 13 de junho de 2017

Se somos tão semelhantes, então para que julgar?

“Porque vê o argueiro do olho do teu irmão, e não reparas na trave que está no teu olho?” (Mt 7.3)

Somos tão semelhantes, então para que julgar?
Na vida todos temos uma semelhança e três diferenças peculiares. A semelhança é que todos somos falhos; não há bom na terra, como disse Jesus certa vez: “Bom é somente um, Deus que estás nos céus” (cf. Mt 19.17). Essa semelhança é explícita, todos temos essa igualdade em falhar, cada um com seu tipo de erro, mas ninguém venha dizer que é melhor do que o outro, porque você pode ser melhor referente a uma situação, mas será “inferior” a outra. Cada qual com seu pecado e isso, todos tem. Mas, temos três diferenças que estão relacionadas à nossa igualdade, ou seja, existem três formas diferentes de reagir com essa realidade, de que todos temos falhas, são elas: Ser Indiferente, Opositor ou Cristão.
O Indiferente está bem preocupado com a sua vida e com seu momento, ele tem seus erros e é indiferente a eles, vê os erros das outras pessoas e também analisa de forma indiferente. Este não julga os outros, mas também não julga a si. Tudo é tão normal para ele.
Claro que haverá situações em que fará críticas, mas em geral ele não julga ninguém. Não deseja o mal para os outros, mas também não açoita a mente para fazer o bem, ele não é de ficar comentando a vida dos outros, quer viver a sua vida. Odeia que falem mal ou o critiquem, ele quer que “cada um cuide do seu”. Cada um com sua moda, seu gosto, sua música, religião e ninguém interfere na vida de ninguém, o Indiferente vive a sua vida e os outros que vivam como quiser.
O Opositor… ah, o Opositor. Esse normalmente é religioso, mas isso não é padrão. Normalmente é conservador, mas também não é padrão. O Opositor sabe mais de suas qualidades do que suas falhas, ele tem sim boas virtudes, preocupa-se muito com sua imagem e quer respeito.
Afinal, ele é digno de respeito! O Opositor olha para os outros e quando vê as falhas sabe o que falar. Ele normalmente se reúne em sua casa, seu carro, em cantos e critica o adversário. Não falo adversário aqui como uma guerra declarada, mas, porque julgar o outro sendo que ele nem está presente para se defender? Isso é um golpe baixo ou até mesmo uma estratégia bem sútil para destruir.
E, se quer destruir o outro de alguma forma, tem adversário e é guerra, não é? Porque o Opositor ama julgar e comentar da vida dos outros, ao fazer isso destrói o “comentado” de alguma forma. Reclamar, dizer o que deveria ser feito, como ser feito, o que agir, como agir, o que deveria ser certo, apontar esse pecado ou aquele é característica do Opositor. Ele diz: pecador, infantil, monstro, falso, não vale nada, sem vergonha, iludido e outras coisas mais sobre o outro, porque afinal, o Opositor ao olhar para si pensa ser melhor e ter o direito de falar de alguém. Quer julgar alguém? Seja Deus! E pior que o Opositor tenta fazer isso mesmo. Colocam-se no lugar de Deus e vai dando os seus vereditos e análise da história das pessoas, pensando que sua opinião vale algo (só vale para os que dão ouvidos e são cumprices do crime de julgador).
O Cristão, não pode ser entendido como frequentador de uma religião ou confessor de fé, entenda aqui “o Cristão” como todo aquele que busca ser igual ao mestre Jesus. Sendo assim, Jesus disse coisas do tipo: “Não julgueis, para que não sejais julgados” (Mt 7.1); “Porque vê o argueiro do olho do teu irmão, e não reparas na trave que está no teu olho?” (Mt 7.3). O apóstolo Paulo já dizia “Portanto, você, que julga os outros é indesculpável, pois está condenando a si mesmo naquilo em que julga, visto que você que julga praticais o mesmo” (Rm 2.1). O Cristão não é Indiferente, porque ele julga a si, sabe dos seus erros, sabe que os outros também têm erros e se importa com a sua melhoria e com a dos outros.
Mas ele também não é Opositor, porque ele não se sente no direito de julgar ninguém, pois não olha mais para suas qualidades do que suas falhas, nem se sente no direito de julgar o outro porque sabe que não é melhor que seu próximo, apenas cada um tem sua queda específica. O Cristão, ao saber das falhas do outro, não o julga, mas o ajuda. Ele vigia a sua língua e não saí criticando, porque ele sabe que cada um tem suas dificuldades, e então, busca ser canal de benção para a construção de uma nova imagem do ser, não destruição.
O Cristão não se conforma com falhas e pecados, mas sabe que pior do que pecar é julgar. Aqui, o Cristão não está em situação de juiz de um crime, mas, nas situações da vida ele se coloca no lugar do outro e não o condena, antes, vê o outro com amor e da palavra de ânimo e correção para continuar a caminhada (diferente de condenação), Jesus fez algo bem parecido com uma prostituta e, isso é o que o Cristão faz.
Concluindo, de forma simplória, gostaria de dizer que o seu (ou meu) julgar é pequeno, nada vale e essa atitude se remete a pior forma de existir. Porque o Indiferente, pelo menos está vivendo a sua vida e não atrapalha a de ninguém. O Cristão, que é o melhor exemplo que podemos seguir, faz o bem ao outro, não julga, mas ajuda o outro sem condená-lo, gesto de amor, coisa divina. O Indiferente facilmente pode vir a caminhar como o Cristão, porque já aprendeu a não julgar o outro, lhe falta aprender a criticar a si e crescer para o bem. Agora, o Opositor, esse é oponente do céu, porque utiliza-se do direito que só pertence a Deus.
O Opositor somos todos nós quando denegrimos a imagem do outro, criticamos o outro como se fossemos melhores e nos colocamos no direito de sermos comentadores da história alheia, sendo que não sabemos o que passa na cabeça de cada um, ou o que cada um vive e viveu, mas julgamos. O caminho de conversão do Opositor é difícil. Que eu e você, possamos nos libertar desse mal. Sendo assim, nossa semelhança são nossas falhas, cada um com a sua, e nossa diferença é como reagimos a elas. E ai, seremos o Indiferente, o Opositor ou o Cristão? Saiba que ainda existe tempo para ser um cristão verdadeiro. E busco isso.
por Victor Santos
* As opiniões expressas nos textos publicados são de exclusiva responsabilidade dos respectivos autores e não refletem, necessariamente, a opinião do IEGetsemani e GospelPrime

quarta-feira, 7 de junho de 2017

Para sua Meditação: Não pare de cavar poços


Não pare de cavar poços
A paz de Cristo. Todos nós enfrentamos embaraços, contrariedades, contratempos, enfim, objeções diversas. Eu quero denominar essas contrariedades de “entulhos”. Todavia, Deus não quer que os entulhos da vida sejam um obstáculo a impedir a continuidade da nossa história com Ele.
O Senhor deseja que prossigamos firmes, resolutos de fé em fé e de glória em glória, mas muitas vezes os entulhos nos impedem de receber o melhor Deus.
Pois bem, Isaac, filho de Abraão, ao vivenciar uma grande fome na terra vai para uma terra chamada “Gerar” (atual cidade de Tell Abu Hureira, localizada a 18km a sudoeste de Gaza) e ali ele fica riquíssimo causando inveja nos filisteus que começam a entulhar os poços que os servos de Abraão, seu pai, haviam cavado naquele lugar.
Apesar dos filisteus estarem entulhando os poços de Isaque, ele não desanima e continua cavando poços.
Por causa de seu crescimento e prosperidade, os inimigos de Isaque ficaram com tanta inveja, que ele teve que se mudar para um vale em Gerar, que significa ‘região’ ou ‘lugar do pernoite’. O seu pai Abraão já tinha passado por ali e aberto poços. (Versos 16 e 17)
Os primeiros poços abertos por Isaac foram os poços antigos de seu pai, Abraão, que pessoas invejosas tinham enchido de entulhos. Estes poços foram restaurados por Isaque e voltaram a fluir água.
Muitas pessoas não sabem cavar poços e ficam entulhando os poços dos outros. São pessoas que só sabem ver defeitos e dificuldades e nunca reconhecem seu trabalho. Lançam pedras para pesar e fechar sua capacidade de fluir.
Se jogarem entulhos nos seus poços, não pare de cavar, continue limpando seus poços e nunca deixe que fique cheio de pedras, pois o manancial de Deus vai continuar fluindo em sua vida, queiram as pessoas ou não!
Restaure seus poços!
Vamos refletir sobre os 4 poços que Isaque cavou e o que podemos aprender com eles:

É o poço de Eseque que representa CONTENDA:

vv.19-20 “Cavaram os servos de Isaque no vale e acharam um poço de água nascente. Mas os pastores de Gerar contenderam com os pastores de Isaque, dizendo: Esta água é nossa. Por isso, chamou o poço de Eseque, porque contenderam com ele”.
O primeiro poço aberto por Isaac foi o poço de Eseque que representa contendas, lugar de luta e intimidação. Até então ali não havia água, mas Isaac pediu aos seus servos que abrissem um poço e eles encontraram água nascente, mas então por essa água contenderam os pastores de Gerar com os pastores de Isaac.
Água de contenda tem um gosto muito amargo. Por isso Isaac deixou aquele poço valioso para quem estava brigando beber seu amargor. Pessoas invejosas não sabem cavar, mas quando você encontra água, logo dizem ‘eu quero’. Assim como fez Isaac, deixe pra lá o poço de contendas de Eseque e continue sua caminhada cavando poços por onde for. Deus tem águas melhores para você.
Não beba água amarga!

É o poço de Sitna que representa INIMIZADE:

vv.21 “Então, cavaram outro poço e também por causa desse contenderam. Por isso, recebeu o nome de Sitna”.
Depois que deixou o poço de Eseque, Isaque mandou cavar outro poço, mas seus inimigos insistiram em querer a água só para eles. Por isso este poço foi chamado de Sitna que significa inimizade, acusação, briga, ódio. A palavra Sitna é da mesma raiz do nome Satanás, inimigo ou adversário.
Se você cavou um poço e por isso foi alvo de inimizades, peça a Deus que abra outras portas e te dê condições de continuar cavando poços para seu sustento.
Procure cavar poços de amizade onde você possa se refrescar com alegria.
Não beba água de inimizade!

É o poço de Reobote que representa PROSPERIDADE:

vv.22 “Partindo dali, cavou ainda outro poço; e, como por esse não contenderam, chamou-lhe Reobote e disse: Porque agora nos deu lugar o SENHOR, e prosperaremos na terra”.
Isaac continuou cavando poços e encontrou água novamente. Desta vez ninguém o perturbou e por isso chamou o poço de Reobote, que significa lugar espaçoso, lugar de descanso e de alívio. Aquele era um local muito aberto e largo. Certamente Deus é quem mostrou aquele lugar para Isaque e lhe dava a direção para encontrar água.
Se Isaque não tivesse perseverado, estaria bebendo água de entulho, água amarga de contenda e até a água da inimizade. Mas como continuou cavando poços, Isaac encontrou águas de prosperidade. Agora ele tinha um lugar espaçoso para crescer e seus inimigos se cansaram de ir atrás dele.
Continue cavando poços e Deus te dará um lugar espaçoso como Reobote, e seus inimigos não vão te alcançar. Se você está sendo perseguido por causa do fluir de Deus em sua vida lembre-se que o Senhor irá cumprir cada promessa.
Deus tem águas de prosperidade para você!

É o poço de Berseba que representa PROMESSA:

vv.32-33 “Nesse mesmo dia, vieram os servos de Isaque e, dando-lhe notícia do poço que tinham cavado, lhe disseram: Achamos água. Ao poço, chamou-lhe Seba; por isso, Berseba é o nome daquela cidade até ao dia de hoje
Berseba significa ‘lugar de juramento’ de aliança ou promessa (Gênesis 21.31). Ali em Berseba, Isaque e Abimeleque “juraram de parte a parte; Isaque os despediu, e eles se foram em paz” (Gênesis 26.31). Berseba foi um lugar de bênçãos definitivas para o resto da vida de Isaac. Persevere pela fé porque as promessas de Deus vão se cumprir em sua vida no tempo oportuno.
Berseba é lugar de Promessa e de paz. Foi em Berseba que Isaac armou sua tenda (v.25) e construiu sua vida em família.
Cavar poços significa que é preciso continuar acreditando que as bênçãos de Deus fluirão mesmo em tempos de crise.
As promessas de Deus são uma fonte de bênção inesgotável que irá saciar a nossa sede espiritual.
Estamos cavando poços em Berseba, não construímos uma tenda como Isaac, mas erigimos um Tabernáculo para o Senhor e cremos que o poço de água nascente chamado Jesus Cristo está aqui conosco e que muitas almas sedentas beberão desta água e nunca mais terão sede.
Jesus respondeu, e disse-lhe: Qualquer que beber desta água tornará a ter sede; Mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna”. (João 4:13-14)
E apareceu-lhe o Senhor naquela mesma noite, e disse: Eu sou o Deus de Abraão teu pai; não temas, porque eu sou contigo, e abençoar-te-ei, e multiplicarei a tua descendência por amor de Abraão meu servo. Então edificou ali um altar, e invocou o nome do Senhor, e armou ali a sua tenda; e os servos de Isaque cavaram ali um poço. (Gênesis 26:24-25)
* As opiniões expressas nos textos publicados são de exclusiva responsabilidade dos respectivos autores e não refletem, necessariamente, a opinião do IEGetsemani e GospelPrime

terça-feira, 30 de maio de 2017

Para sua Meditação: O TEMPO DE DEUS NÃO É O NOSSO TEMPO

Gênesis 18.10-14 – 21.1-2
Hoje com a chamada vida moderna tudo é muito rápido em frações de segundos podemos nos comunicar com o outro lado do mundo. Saber o que esta acontecendo no mundo inteiro, conversar com qualquer pessoa de qualquer lugar do planeta num piscar de olhos.
Através o computador, televisão, telefones e muitas vezes não temos paciência para esperar as bênçãos de Deus em nossas vidas.
Queremos que tudo aconteça assim em um estralo de dedos.
Mas tudo tem o tempo certo.
Às vezes recebemos uma palavra de Deus e aquilo começa a demorar para acontecer ai começamos a ficar ansiosos e duvidosos será que foi comigo que Deus falou aquele dia? Faz tanto tempo e nada aconteceu ate agora.
Saiba que o tempo de Deus não é o nosso tempo assim como seus pensamentos e os seus caminhos não são os nossos. Nós vivemos o Chronos que é o nosso tempo, o tempo de Deus é o Kairos.
Deus sabe o momento certo de nos abençoar os seus caminhos assim como seus pensamentos são totalmente diferentes do que nos pensamos ser.
Por que os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o SENHOR.Por que, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meu caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos. (Isaías 55.8,9)
Se deus falou vai se cumprir no tempo certo de Deus.
Por que?
Ele não é homem para que minta e nem filho de homem para que se arrependa.
Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa; porventura, diria ele e não o faria? Ou falaria e não confirmaria? (Números 23.19)
No capítulo 12 de Gênesis Deus começar uma grande obra na vida de Abraão manda que Abraão saia de sua terra e do meio de sua parentela e promete que faria dele uma grande nação que o abençoaria, que ele seria uma benção e mais abençoaria os que os que os abençoarem e amaldiçoaria os que os que o amaldiçoassem.
Ora, o SENHOR disse a Abraão: Sai-te da tua terra, e da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que te mostrarei far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome, e tu serás uma benção.E abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra. (Gênesis 12.1,2,3)
No verso 16 do capítulo 17 vem a promessa de que Abraão teria um filho: Porque eu a hei de abençoar e te hei de dar a ti dela um filho; e a abençoarei, e será mãe das nações; reis de povos sairão dela. (Gênesis 17.16)
Abraão na época com 100 anos e Sara com 90 quando Deus lhe prometeu um filho olha que disse Abraão – Então caiu Abrão sobre o seu rosto, e riu-se, e disse no seu coração: A um homem de cem anos há de nascer um filho? E conceberá Sara na idade de noventa anos? Gênesis 17.17.
Por isso o nome isaque no hebraico, é “riso”
Pois quando apareceram três anjos a ele para dizer que por este tempo de vida Sara teria um filho ela também riu. Gn 18.10,11,12.
Talvez você esteja também rindo e pensando será possível. Às vezes seu problema é muito grande e já se passou muito tempo. Do chamado de Abraão ate o nascimento de Isaque seu filho passaram-se 25 (VINTE E CINCO ANOS), Abraão também achou impossível já que a idade dele e de Sara era muito avançada para poderem ter um filho gostaria que você lesse Gênesis 18.10ao16, no versículo 14 na parte A do versículo diz assim:
“HAVERIA COISA ALGUMA DIFÍCIL AO SENHOR” Gn 18.14ª (RC)
Em outras versões:
“EXISTE ALGUMA COISA DIFÍCIL AO SENHOR” (NVI)
“ACASO, PARA O SENHOR HÁ COISA DEMASIADAMENTE DIFÍCIL” (RA)
O que é difícil para mim e para você é fácil para Deus. O que é humanamente impossível para Deus é possível.
Por que para Deus nada é impossível. (Lucas 1.37)
Se o seu problema é grande saiba que para Deus é pequeno, o que é grande para você para Deus é insignificante, não existe problema que ele não possa resolver. Por que o nosso Deus é soberano, não a porta que não possa abrir, basta você crer, confiar e saber esperar o tempo de Deus buscando adorando a Deus a cada dia em Oração.
No capítulo 21 de Gênesis podemos ver a chegado do tempo de Deus na vida de Abraão e Sara.
E o SENHOR visitou a Sara, como tinha dito; e fez o SENHOR a Sara como tinha falado, e concebeu Sara e deu a Abraão um filho na sua velhice, AO TEMPO DETERMINADO, QUE DEUS LHE TINHA DITO. (Gêneses 21:1,2)
Luciano Stefanini Pinheiro

quarta-feira, 3 de maio de 2017

Como glorificar a Deus no seu local de trabalho

Como glorificar a Deus no seu local de trabalho
1 Coríntios 10:31 diz: “Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para a glória de Deus”.
“Como os jovens trabalhadores podem glorificar a Deus no trabalho?”.
Dependência. Vá para o trabalho totalmente dependente de Deus (Provérbios 3:5-6; João 15:5). Sem Ele você não consegue respirar, se mover, pensar, sentir ou falar.  E muito menos ser espiritualmente influente. Levante de manhã e deixe Deus saber do seu desespero em estar com Ele o tempo todo. Ore pedindo ajuda.
Integridade. Seja absolutamente e meticulosamente honesto e confiável no trabalho. Seja pontual. Trabalhe todo o horário estabelecido, pois “Não roubarás”. Mais pessoas roubam seus empregadores sendo preguiçosas do que tirando trocados dos caixas.
Habilidade. Seja bom naquilo que você faz. Deus te deu não apenas a graça da integridade, mas também o presente da habilidade. Aprecie esse presente e seja um bom “mordomo” dessas habilidades. Esse crescimento nas habilidades é construído com a dependência e integridade.
Molde a empresa. Conforme você conquista mais influência e oportunidades, molde o caráter do seu local de trabalho para que as estruturas, as regras internas, as expectativas e o foco fiquem de acordo com o que Cristo ensinou.
Impacto. Foque em ajudar sua empresa a causar um impacto que melhore a vida das pessoas, sem destruir a alma delas. Algumas indústrias geram um impacto destrutivo (promovendo, por exemplo pornografia, jogatina, aborto, mentiras etc). Porém, muitas podem ser ajudadas a causar um impacto que gere vida sem arruinar almas. Caso você tenha essa oportunidade, trabalhe nesse sentido.
Comunicação. Ambientes de trabalho são baseados em relacionamentos. Esses relacionamentos se constroem através da comunicação. Demonstra sua maneira cristã de ver as coisas durante as conversas normais do dia-a-dia. Não esconda sua luz, mas exponha-a de forma cativante, natural e alegre. “Que aqueles que amam sua salvação digam continuamente, Grande é o Senhor! (Salmo 40:16)
Amor. Sirva aos outros. Seja aquele que se oferece primeiro para ajudar, mesmo que nas pequenas coisas. Demonstre interesse pelos outros no trabalho. Que todos o conheçam como aquela pessoa que se importa não só como as coisas vão no trabalho, mas também com os sufocos enfrentados pelos colegas fora dali. Ame seus colegas de trabalho e ensine-os sobre o Espírito Santo, nosso grande ajudador.
Dinheiro. Seu trabalho não deveria ser visto apenas como o lugar onde você vai para ganhar  dinheiro. Tudo pertence a Deus, não a você. Você é um administrador. Transforme seus ganhos em uma fonte de generosidade ao administrar o dinheiro que Deus colocou na sua mão. Não trabalhe apenas para aumentar sua conta bancária. Trabalhe para ganhar, guardar, dar e investir em empreendimentos que exaltem a Cristo. Use seu dinheiro para honrar a Cristo como seu tesouro supremo.
Gratidão. Sempre agradeça a Deus pela sua vida, sua saúde, seu trabalho e salvação em Jesus. Seja uma pessoa grata no trabalho. Não seja um dos que só reclamam. Deixe sua gratidão a Deus transbordar em espírito de humildade e gratidão aos outros. Seja conhecido como alguém cheio de esperança, humildade e gratidão no trabalho.
Há muito mais a ser dito sobre como glorificar a Deus no local de trabalho, mas esse é um começo. Você pode aumentar essa lista conforme Deus lhe mostre como fazer isso. O ponto principal é: Não importa o que você faça, o que você come ou bebe, ou o que faz no trabalho, use tudo para exaltar a Deus, mostrando aos outros o quanto Ele realmente está presente na sua vida.
por John Piper
* As opiniões expressas nos textos publicados são de exclusiva responsabilidade dos respectivos autores e não refletem, necessariamente, a opinião do IEGetsemani e GospelPrime

terça-feira, 25 de abril de 2017

QUEM SOU EU DIANTE DE DEUS

Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu; Apocalipse 3:17

O Ser humano muitas vezes tende a passar por um ataque de falsa inocência muito grande, a falta de entendimento de quem si é contribuiu para tamanha ignorância espiritual, não falo apenas para os que dizem ser cristão, não, é para toda a humanidade.
Existem pessoas que tem um conhecimento extenso em diversas áreas, porém, se questionarmos sobre eles mesmos, muitos terão dificuldades em relatar-se, porque isto? Exatamente porque, nem eles sabem o que realmente são e o que estão fazendo aqui.
Não são poucos os que pensam que a vida humana é essa efêmera anuidade que vivemos na terra. O homem, nascido da mulher, é de poucos dias e farto de inquietação. Jó 14:1
Não usam a inteligência para raciocinar e pensar que, seria muito fútil se a vida fosse apenas nascer, estudar, trabalhar, ganhar dinheiro, fama, poder, conquistar e depois morrer, o que aconteceriam com aqueles que nunca tiveram um oportunidade na vida? Não seria um tanto quanto injusto? Sem mencionar que, muitos gastam todos os dias da sua vida humana amontoando fortuna e logo morrem sem ao menos usufruir, fica tudo, e, ainda deixa uma verdadeira guerra para a família, pois quem se foi já era, então, os que ficam é, quero a parte dos meus bens.
Podem até chorar por alguns dias, depois, a vida continua, é quem partiu ninguém sabe o que acontece com ele. Pense! Um Deus tão Poderoso, que pode fazer o que bem lhe apraz, Antes que os montes nascessem, ou que tu formasses a terra e o mundo, mesmo de eternidade a eternidade, tu és Deus. Salmos 90:2, Criador do Universo, No princípio criou Deus o céu e a terra. Gênesis 1:1 iria fazer um projeto tão minúsculo?
Se Deus é eterno, iria fazer a sua imagem e semelhança para durar apenas algumas décadas e depois não existir mais? Seria algo muito supérfluo. Os projetos de Deus durarão uma eternidade.
Eu não posso te garantir o que acontece com todo mundo depois que parte dessa vida, mais pelo menos posso te dá uma pincelada de garantia que a vida continua, veja esse relato bíblico, E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico, e foi sepultado. E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio. E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. Lucas 16:22-24.
Isto mostra claramente que existe vida depois da morte.
Esta comparação que Jesus fez entre o rico e o mendigo, não quer dizer que os mendigos vão para o Céu nem os ricos para o inferno, não é isso, Ele nos mostra que as aparências enganam, pois se analisarmos na visão humana, direcionaremos todos os méritos para o rico, pois geralmente um mendigo é um pobre infeliz que ninguém dá nada. Deus nos mostrar que, não importa os bens que se tem, as condições que se possuem, Deus contempla um coração temente a Ele.
Em se tratando da riqueza neste trecho, o que vemos claro, é que, não podemos confiar nos bens que temos, naquilo que nossas forças conquistam, não podemos colocar nosso coração nessas coisas que perecem. Não confieis na opressão, nem vos ensoberbeçais na rapina; se as vossas riquezas aumentam, não ponhais nelas o coração. Salmos 62:10.
Todo, os bens conquistados aqui na terra, precisamos entender que são benção de Deus para nós, e, é fundamental termos o coração grato a Deus independente do que possuímos, pois, tudo um dia se vai.
Quem amar o dinheiro jamais dele se fartará; e quem amar a abundância nunca se fartará da renda; também isto é vaidade.Eclesiastes 5:10. A Bíblia nos fala de homens muito ricos que eram verdadeiros heróis da fé, exemplo de Jó e Abraão. Então, a maior riqueza está em obedecer a Deus.
O que o ser humano tem que entender é que, ele sem Deus nada é, Porque disse: De nada aproveita ao homem o comprazer-se em Deus. Jó 34:9, mais, para se entender isto, é necessário conhecer a Deus. Para muitos, Deus se tornou uma utopia, para outros, um carrasco, para alguns uma mera superstição. Tolos, néscios, não sabei vós que apesar Dele ter o Céu dos Céus como seu trono, ele também está dentro de vocês, não foi à inspiração do todo poderoso que lhes trouxe a vida? O Espírito de Deus me fez; e a inspiração do Todo-Poderoso me deu vida.
Jó 33:4, se você respira é o fôlego de Deus que está em você, Na verdade, há um espírito no homem, e a inspiração do Todo Poderoso o faz entendido. Jó 32:8, há dentro de você, um Ser, que, Deus dá entendimento, mais você só pode entender isto se obedecer às palavras de Deus, Porque o que me achar, achará a vida, e alcançará o favor do Senhor. Provérbios 8:35.
Queridos, a palavra de Deus é para todo Ser humano! Agora, aceita quem quer, porém, para aqueles que as ouvem e obedecem, existe uma garantia de vida, Existe uma garantia para aqueles que obedecem a Deus, Não morrerei, mas viverei; e contarei as obras do Senhor. Salmos 118:17
Entenda isso, Deus não iria fazer um projeto tão fabuloso que é a criação do universo, criar a sua mais perfeita obra de arte que é o ser humano, para viver apenas esses míseros dias de vidas. As pessoas vivem diferentes uma da outras, são pelas as escolhas que elas fazem. Deus fez a humanidade para serem seus filhos, No caminho da sabedoria te ensinei, e por veredas de retidão te fiz andar. Provérbios 4:11, nós fomos quem o desobedecemos.
Existe apena um caminho Jesus, Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim. João 14:6 se, todos andassem Nele, viveríamos uma vida de paz, porém existem milhões de atalhos, e, muito preferem ir por eles, somos nós quem decidimos, seguir os atalhos ou o caminho verdadeiro, Porque o que me achar, achará a vida, e alcançará o favor do Senhor. Provérbios 8:35
Nada nessa vida, pode ser mais importante para nós que ouvir e obedecer a voz de Deus, só Nele estaremos seguros. Até aos poderosos arrasta com a sua força; se ele se levanta, não há vida segura. Jó 24:22, porém, se, depositarmos em Deus nosso coração, não seremos engodados pelo mal, e não viveremos como muitos, sem saber o que lhe virá depois.
Existe uma esperança para todo o ser humano, Qualquer que confessar que Jesus é o Filho de Deus, Deus está nele, e ele em Deus. 1 João 4:15, então, se você não quer ser mais enganado, quer conhecer os propósitos de Deus para a sua vida, quer um dia vê-lo pessoalmente e poder contemplar a sua face, abra o seu coração e diga para Ele agora. Revela-me a tua gloria, Eu quero te Conhecer Jesus, Seja Senhor Absoluto na Minha Vida, Muda a Minha Historia, Perdoa Todos os Meus Pecados, Escreve o Meu Nome no Livro da Vida, Me conduza na Vereda da Tua Justiça, Me Faz Realmente Um Dos Teus Filhos. Amém
Pastora Elza Carvalho